
Anthony Colaprete, principal investigador do programa LCROSS disse à revista Science: “É uma quantidade de água relevante e está na forma de pequenos cubos de gelo. São boas notícias porque é muito mais fácil trabalhar com cubos. Não teremos de aquecê-los muito. À temperatura ambiente de uma sala acabam por derreter, sendo possível decantar eventuais impurezas.”.
Colaprete afirma ainda que “se num raio de dez quilómetros calculado a partir do local de impacto existir 5% de água, teremos à nossa disposição cerca de 3,7 milhões de metros cúbicos. Não estou a dizer que é o que lá está, mas dá uma boa ideia da quantidade de água que lá poderá estar”.
Há que salientar que a zona onde se encontra a cratera de Cabeus, é uma das zonas mais frias do nosso Sistema Solar, podendo atingir temperaturas entre os -248ºC e os -73ºC.
Rita Brito
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